domingo, 30 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #30

#30. Rotina diária.


Tal como pode ser lido aqui, não tenho uma rotina diária propriamente instituída. O desemprego leva a isso mesmo, não tenho necessidade de cumprir horários para absolutamente nada. 

Apesar disso, os meus dias não deixam de ser bastante rotineiros. Não vou detalhar, porque já está feito no post #3 e não vale a pena ser (mais) redundante.

Já facilmente se percebeu aquilo que eu faço ao longo das várias horas do dia. 

A única excepção é a minha nova ocupação. Decorações de natal. É com isto que tenho ocupado grande parte dos meus dias. Descobri que, afinal, até me desenrasco minimamente com uma agulha ;) Apesar das (bastantes) imperfeições, gosto. Porque são meus e ninguém tem igual!

.'do they know it's christmas time at all?'.



E assim termina o PRIMEIRO DESAFIO DOS 30 DIAS. Vou fazer nova pesquisa na internet para descobrir mais prompts, de preferência menos repetitivos. 


sábado, 29 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #29

#29. Família.

Como, provavelmente, já deu para perceber ao longo destes dias, eu valorizo imenso a família. Valorizo imenso a instituição família, no verdadeiro sentido da palavra. Com todos os defeitos e todas as virtudes que lhe são inerentes. E, claro, valorizo imenso a minha família.

Tal como em todas, há relações mais próximas e relações menos próximas. Tal como em todas, há momentos de chatices e instantes memoráveis. Tal como em todas, há elementos formidáveis e ovelhas ranhosas.

Mas, de uma forma geral, eu gosto mesmo da minha família.

A minha relação com os meus pais não podia ser melhor. Há uma grande amizade entre nós, respeito, confiança e um apoio incondicional. Há um amor sempre presente, em cada dia e em cada etapa da nossa vida.

Já passamos por momentos bem complicados, nomeadamente ao nível da saúde. Apanhamos uns sustos valentes mas, a verdade, é que, felizmente, tudo passou e nós ficamos ainda mais fortes, ainda mais unidos.

Infelizmente já não tenho os meus avós paternos. O meu avô nem cheguei a conhecer e a minha avó faleceu quando eu ainda tinha cinco anos. Ainda assim, lembro-me bem dela. Lembro-me da casa dela. Da cara dela. Da pele dela. Lembro-me de ser afectuosa e presente, ainda que não morasse ao nosso lado. Lembro-me dos últimos instantes da vida dela e do dia em que faleceu. E, sem qualquer dúvida, é uma pessoa que eu gostava de ter tido durante mais tempo comigo. 

Os meus avós maternos também já têm uma certa idade e, com ela, algumas doenças à mistura. Apesar de sempre ter havido um contacto bastante frequente, a relação nunca foi muito, muito próxima. São feitios. Porém, tenho bem presente na minha memória, os momentos da minha infância partilhados com ar livre da aldeia e a casa cheia pela família, que é bastante grande. 

Entretanto, o lado materno continua a aumentar o número de elementos. São os primos por afinidade que se juntam, são os filhos dos primos que vão nascendo. E, nas raras alturas em que nos conseguimos juntar todos, torna-se a sala pequena para tanto ruído, para tanta conversa.

O lado paterno é bem mais pequeno. Curiosamente, a descendência sempre foi só feminina. Até há cinco anos, altura em que nasceu o pilas da família. Apesar de não estarmos juntos muitas vezes, acabamos por ter uma relação próxima. E é deste lado que entra a minha piolha M. A afilhada do meu coração, na qual invariavelmente me revejo. 

Mantenho, também, algum contacto com familiares mais afastados porque, no final de contas, o que realmente importa são as ligações.

Quando era miúda, chateavam-me os encontros familiares. Sempre os achei uma seca. Apesar disso, sempre gostei de ouvir as estórias que por todos iam sendo contadas, tanto de um lado como do outro. 

Interessa-me aquilo que está para trás de todos nós, aquilo que foi o início das famílias e os detalhes que fazem parte da nossa história

Hoje já faço mais questão de estar com eles. Não com todos, não sejamos hipócritas. 

Mas, sem qualquer dúvida, são um pilar para mim.



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #28

#28. Aquilo que eu quero.

Esta é daquelas questões que todas as pessoas responderão da mesma forma. SER FELIZ.

Tal como referi aqui e aqui, tenho sonhos e objectivos a cumprir que me tornariam uma pessoa mais feliz, pela sensação de realização e concretização.

Ainda assim, o que eu - no mínimo - quero é esta sensação de felicidade que maioritariamente me preenche os dias. Por ter as pessoas de quem gosto à minha volta; por essas pessoas se encontrarem bem. Por ter uma rede de apoio e de aconchego. Isso vale tudo.


.'such is the way of the world/you can never know/just where to put all your faith/and how will it grow
(...) g
onna rise up/turning mistakes into gold'.




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #27

#27. Relação com a música.

Ah, a música, a música. Gosto imenso de ouvir música, em qualquer circunstância. Quando estou feliz, quando estou mais triste. Quando me quero abstrair do mundo, quando quero momentos de introspecção. Ou então só porque sim.

Tal como mostrei aqui, trago sempre o iPod na carteira. E que tristeza é ligá-lo e perceber que não tem bateria. Já há muito tempo que não altero a playlist do mesmo, por mera preguiça. Além disso, confesso que sou uma pessoa que não presta grande atenção às coisas novas que vão surgindo

Apesar de ser utilizadora do Spotify e, inevitavelmente, tomar conhecimento de novos artistas, a verdade é que não sou de me dedicar a explorá-los. Salvo uma ou outra excepção, logicamente.

Sou bastante fiel à velha guarda e, sem dúvida, que aquilo que mais ouço são coisas mais antigas. Não gosto de música electrónica, não gosto de demasiado pop, não gosto de música latina. Mas gosto imenso de música portuguesa. Melhor dizendo, de boa música portuguesa, que parece coisa caída em desuso. 

E a minha relação com a música vai-se aprofundando, com o passar dos anos, com o passar de vivências e com concertos assistidos. 

Vai-se percebendo quem realmente sabe cantar, quem realmente saber compor, quem realmente sabe actuar. E assim vai-se deixando de lado tudo aquilo que não passa de efeitos de estúdio.

No fundo, a minha relação com a música (afinal, é isso que é pedido) é óptima. Se fechar os olhos, consigo identificar uma completa banda sonora para momentos fulcrais na minha vida

Por isso, a música foi, é e sempre será uma grande companhia, em tudo. 




E, já que se fala neste assunto, aproveito para dizer que continuo em êxtase com isto:
.foo fighters @ wembley. 19.06.2015.




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #26

#26. Algo que nunca me canso de fazer.

Mais um prompt circundante, em que se fala da mesma coisa. Pois se já anteriormente me tinha sido pedida uma lista de coisas que gosto de fazer e afins, parece-me lógico que a resposta a este #26 vai incidir em coisas já por mim referidas antes. Adiante.

Não me canso de:
  • Ler
  • Escrever
  • Ver filmes e/ou séries
  • Ouvir música
  • Estar com o namorado
  • Estar com os amigos
  • Estar com a família
  • Brincar com o meu Google
  • Manter-me actualizada relativamente ao mundo
  • Jogar Trivial
  • Comer gelado
  • Ouvir o barulho da chuva a cair


E, claramente, nunca me canso de todas as outras coisas que fui referindo ao longo do mês. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #25

#25. Objectivos para o próximo mês.

Poucos e simples, por ordem cronológica.

1. Fazer a árvore de natal, com o H.
2. Fazer as compras de natal.
3. Ter um óptimo natal, em família.
4. Pensar nos 12 desejos para o próximo ano.
5. Sair de 2014 de sorriso nos lábios.

Simples, quanto isto.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #24.

#24. Férias mais memoráveis.


Ui! Férias memoráveis. Tenho muitas, sem dúvida. Por uns motivos, por outros. Pelas companhias, pelas experiências. Penso que todas as férias acabaram por ser memoráveis exactamente por serem férias. Tempo de não fazer nada. Tempo de descontrair. Deixar os problemas de lado e apenas aproveitar aqueles instantes

Ainda assim, sendo então obrigada a escolher, fico-me pelo intra-rail

Em 2010, eu e o H. ponderamos fazer um inter-rail. Mas, feitas as contas, lá concluímos que não havia dinheiro suficiente para nos dedicarmos a isso. Assim sendo, nada melhor que nos ficarmos pela opção low cost, ou seja, o intra-rail

Não sei se, entretanto, a CP alterou alguma das condições mas, naquela altura, podiam-se adquirir os bilhetes de acordo com os dias pretendidos e as zonas que se queriam visitar.  No preço dos bilhetes estavam incluídas todas as viagens de comboio dentro das zonas seleccionadas, com excepção do Alfa; bem como as dormidas em Pousadas da Juventude, em quartos múltiplos. 

Uma vez que ambos somos do norte e, por assim ser, se tornar mais fácil conhecermos as zonas envolventes, optamos por adquirir as três zonas a sul e o número máximo de dias.

Como o alojamento incluído era, então, em quartos múltiplos e em Pousadas da Juventude, decidimos que seria ainda melhor levar connosco toda a tralha de campismo, para estarmos mais à vontade nos sítios a visitar. Ou seja, pensamos nós que seria mais fácil conjugar Pousadas da Juventude com Parques de Campismo. 

O mais lógico, digo eu, seria - nas vésperas - traçarmos uma espécie de roteiro para a viagem. Onde queríamos ir, onde ficar, o que visitar, etc. Mas não. Não fizemos ABSOLUTAMENTE NADA DISSO. Andamos todo o tempo ao sabor do vento, apenas decidindo no próprio dia qual seria o destino seguinte. 

Pois então, de 12 a 26 de Agosto, corremos uma boa parte do país, com enormes mochilas às costas (a do H. bem mais pesada que a minha, diga-se). Conhecemos imensas localidades que, provavelmente, não conheceríamos em viagens de carro. Pernoitamos em Pousadas da Juventude recomendadas e em Parques de Campismo surpreendentes. Andamos imenso de comboio, logicamente. Levamos com chuva, trovoada, frio, sol e calor. Sentimos as pernas demasiado cansadas por tantos quilómetros ter por baixo das botas. Ficamos com marcas maravilhosas no corpo, por apanhar tanto sol com uma mochila às costas e botas de montanha nos pés. Partilhamos imensos risos e sorrisos. Sentimos na pele a adrenalina de não saber para onde ir a seguir nem onde dormir. Tiramos um sem fim de fotografias. Fizemos um diário de bordo com todas as aventuras e desventuras vividas.  Tivemos alguns contratempos, como seria de esperar, mas foi tudo óptimo.

Em resumo, andamos por Espinho, Coimbra (e o Portugal dos Pequenitos, tão bom), Santa Comba Dão (e o que por lá fizemos), Nelas, Castelo Branco (numa altura de Boom Festival é sempre curioso), Golegã, Constância (e a aventura de lá chegar!), Caldas da Rainha, São Martinho do Porto, Lisboa, Sintra (e a maravilhosa Quinta da Regaleira), Oeiras (e a fantástica Pousada da Juventude), Setúbal, Olhão, Faro, Fuzeta (e o drama da falta de dinheiro!), Vila Moura, Beja, Évora, Abrantes e Tomar

Passamos imenso tempo no Entroncamento e na Funcheira, por serem Estações de interligação de linhas e percebemos o quão difícil é ser turista de comboio, já que a grande maioria das estações são nas periferias dos grandes centros e, por norma, não há transportes de ligação (excepção feita a Coimbra).

Temos um baú a abarrotar de memórias daqueles dias que nos fazem olhar para trás e pensar: 'Vamos fazer outra vez?'. É extremamente cansativo, mesmo. Mas vale tanto, tanto a pena.

.os bilhetes.
.a minha mochila.

.o H. e a pequena mochila.






















.portugal dos pequenitos. coimbra.

.convento de cristo. tomar.


.o que mais se fez, esperar por comboios.

.instantes a dois. santa comba dão.

.noite de castelo branco.

.tantas foram as fotografias.

.a vista do parque de campismo de constância.

.momentos na golegã.

.o diário de bordo.

.paisagens alentejanas.

.a caminho de olhão. 
.noites frias de setúbal.

.a mágica quinta da regaleira.

.as vistas da pousada da juventude
de oeiras.

.a caminho da fuzeta.

.biblioteca josé saramago. beja.


.capela dos ossos. évora.

.templo de diana. évora.


.pelas ruas de abrantes.
 


E ficam muitas, muitas outras fotografias por partilhar. 

Para quem tiver ficado com alguma curiosidade pelo tema, a CP disponibiliza todas as informações aqui.

domingo, 23 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #23

#23. O que tornou o meu dia especial.


Hoje foi domingo e, como tal, foi dia de família. Não a família completa, porque me falta o meu H. Ainda assim, para ser breve e directa, tornou o meu dia especial ter estado com os meus pais. Que, tal como sempre, são incansáveis em toda a companhia que me fazem. São totalmente dedicados em todo o amor demonstrado. São completamente disponíveis para todo o auxílio e mais algum. Têm sido, como sempre, um grande apoio e - sem qualquer dúvida - tornam os meus dias sempre melhores.

Além disso, hoje foi dia de lanche inesperado. Ter tido cá por casa a minha prima E. também tornou o dia especial. Não durou muito tempo, mas foi um tempo de qualidade. Com chá inglês à mistura e éclaires a acompanhar, a conversa foi fluindo.  

Foi assim o domingo. Sem grandes coisas, mas com pequenos momentos que são de valor.


sábado, 22 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #22

#22. Algo de que eu sinta falta.

Confesso que sou bastante saudosista, portanto são várias as coisas de que sinto falta. Ainda assim, considero ter um bom presente, que me faz olhar para o passado com um sorriso nos lábios. Tenho um grande baú a abarrotar de memórias e isso deixa-me, de facto, orgulhosa daquilo que fui fazendo, daquilo que fui conseguindo, daquilo que fui vivendo. 

Acho inevitável não se sentir falta daquele tempo em que as responsabilidades se resumiam a estudar e tirar boas notas. Em que havia sempre disponibilidade e companhia para brincadeiras. Em que tudo era tão simples e a maior dor de cabeça eram os testes/exames.

Sinto falta daquele tempo em que achamos que os amigos são para a vida, porque é com eles que dividimos segredos inconfessáveis e que eles tão bem guardam.

Daquele tempo em que havia a minha mãe para me acordar e preparar o pequeno-almoço. Havia o meu pai para me ir levar à escola

Daquele tempo em que as horas vagas eram passadas a deambular pelos corredores da biblioteca municipal e a chatear a bibliotecária.

Daquele tempo em que o fim-de-semana nem sempre sabia bem por ser sinónimo de afastamento dos amigos.

Daquele tempo em que as saídas à noite começaram a ser conquistadas e entrava em casa com pezinhos de lã.

Daquele tempo em que pousava a cabeça no ombro do meu pai, enquanto via televisão, e acabava por adormecer.

Daquele tempo em que, pela mão da minha mãe, as horas passavam a voar.

Daquele tempo em que era pequenina e me escondia do mundo debaixo da cama. Daquele tempo em que era adolescente e achava que ia mudar o mundo.

Mas, sinceramente, penso que isso é tão, mas tão saudável. Porque eu sei que tive uma infância extremamente feliz. Porque eu sei que tive uma adolescência totalmente plena. E é por isso que hoje, adulta, olho para trás e sorrio, com o coração apertadinho de nostalgia

.'(...) and even though you want to, just try to never grow up'.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #21

#21. Alguém que me inspire.


Todos aqueles que eu referi aqui me inspiram, de alguma forma. Pelos contributos positivos a seguir. Pelos contributos negativos a evitar. Pela criatividade, pela criação. Por alguma coisa inerente a cada um.

Também os meus pais me inspiram. São um exemplo enquanto educadores, são um exemplo enquanto casal. Tenho um imenso orgulho neles e gostava de, um dia mais tarde, poder ser para os meus filhos aquilo que eles foram e são para mim. 

O meu H. inspira-me, igualmente. Pela coragem e pela determinação. Por manter a cabeça erguida quando era mais fácil baixá-la.

Mas inspiram-me, também, todos aqueles mais ou menos anónimos que lutam pelo seu dia-a-dia. Que procuram ultrapassar os obstáculos, muitas vezes demasiado grandes para eles mesmos. Mas que, mesmo assim, continuam sem baixar os braços. Continuam a acreditar que o amanhã vai ser melhor, quando o hoje é tão mau.

Inspiram-me aqueles que passam pelas adversidades e continuam com o sorriso na cara. Aqueles que nos mostram que, tantas vezes, os nossos problemas são tão pequenos e há muitos outros com problemas bem maiores

Inspiram-me as pessoas que lutam, que se agarram ao que têm sem nunca ambicionar mais. Inspiram-me as pessoas que têm princípios, que têm valores e que não são capazes de calcar os outros para sua própria satisfação.

Inspiram-me as pessoas que cerram os punhos e vão à luta, que procuram a concretização de sonhos.

Inspiram-me aqueles que têm a capacidade de ajudar sem querer receber algo em troca e sem nunca cobrar o que quer que seja.

Inspiram-me as pessoas boas.  

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #20

#20. Algo que me deixa contente.


As coisas mais simples têm capacidade de me deixar contente. Por assim ser, poderia - mais uma vez - escrever uma interminável lista e enumerar tudo aquilo que, por algum motivo, me deixa contente.

Porém, hoje vou ser breve. Vou ser simples.

Estar com ela, com a minha afilhada. Com a minha M. Deixa-me contente, deixa-me feliz. 

Porque é simples, como isto.

.'she's got a smile that it seems to me/reminds me of childhood memories/where everything was fresh as the bright blue sky/
now and then when I see her face/ she takes me away to that special place/and if I stare to long/I'd probably break down and cry'.



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #19

#19. Alguém que me tenha partido o coração.

Poderia falar de corações partidos por relações amorosas. Ninguém escapa a, pelo menos, uma vez ter passado por isso. Mais cedo ou mais tarde, deve ser daquelas coisas inevitáveis que estão destinadas a acontecer. E, normalmente, é quando menos se espera. De quem menos se espera. Ou então não. E é só naquele tempo em que os amores parecem eternos, futuro está à distância do amanhã e quando nos confrontamos que a eternidade afinal não era bem assim, parece que o mundo vai acabar. Quero com isto dizer que acontecem, claramente, na adolescência.

Para mim, pior que corações partidos por esse tipo de amor, sem dúvida que são os corações partidos pelo outro tipo de amor. Aquele que somos nós que escolhemos. Aquele a quem vamos dando um bocadinho de nós, ao mesmo tempo que recebemos outro tanto de alguém. Aquele que é suposto ser o mais sincero possível, o mais inabalável e o mais resistente a tudo e a todos. Esse mesmo, o amor que é totalmente indissociável da amizade

Infelizmente, já tive o meu coração partido. E partido por pessoas que, supostamente, me seriam demasiado próximas, que me conheciam e que gostariam de mim. Aqueles a quem chamei amigos. Houve alturas em que foram umas pequenas brechas que se foram abrindo e que, com o tempo, acabaram por cicatrizar. Houve outras em que as fendas foram profundas e aqueles que as criaram acabaram por cair no abismo das mesmas. Houve outras em que aquela parte em que aqueles habitavam, simplesmente, morreu. 

O que acho mais curioso nestas minhas estórias, é a capacidade do ser humano não ter capacidade de auto crítica. De se julgar dono da razão e nem tão pouco procurar o diálogo, quando esse era o maior aliado da dita amizade. Há pessoas egoístas e, infelizmente, muitas vezes só nos apercebemos disso quando era suposto elas estarem  e não estão. Como eu tantas vezes estive por eles. 

Uma coisa é certa, apesar de o coração se ter partido, agora está bem recuperado. Só faz falta quem cá está. E consciência tranquila é aquilo que ninguém me tira.

Como li um dia não sei onde, uma amizade que termina é porque nunca chegou verdadeiramente a começar. Se calhar é mesmo isso. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #18

#18. Cinco coisas pelas quais sou apaixonada.

Começo a achar que estes prompts são um bocado repetitivos, sempre do mesmo, sempre do mesmo! As coisas pelas quais eu sou realmente apaixonada estão todas aqui. Como facilmente se verifica, são bem mais que cinco. Eu sou uma pessoa interessada. E, como me interesso por tudo um pouco, facilmente me apaixono por determinada coisa. Isso faz com que a procura conhecer, detalhadamente, até à exaustão. Penso que as cinco coisas que não me canso de conhecer, pela constante mutação e crescimento, são as seguintes:


  1. Cinema. Quem não gosta sempre de se perder no escuro de uma sala, com um bom filme?
  2. Cultura. Quem não gosta sempre se enriquecer a sua e procurar saber mais de outras?
  3. Literatura. Quem não gosta sempre de se sentar e perder o rumo das horas enquanto folheia um bom livro?
  4. Música. Quem não gosta sempre de ter uma banda sonora a cada memória?
  5. O ser humano. Quem não gosta sempre de se conhecer mais e melhor, de conhecer os outros mais e melhor?



Se quisermos ser mais materialistas (às vezes não há forma de escapar), eu apaixono-me por:


  1. Um bom livro. Daqueles mesmo bons, que cativa. Que nos faz esquecer o resto e deixar a criatividade fluir ao longo das palavras lidas. Que chega ao fim e nos deixa com a sensação de murro no estômago.
  2. Um lindo relógio. Grande, de preferência. Com tendência masculina.
  3. Uma vela diferente. Bonita, irreverente e com bom aroma.
  4. Um candeeiro excepcional. Eu gosto, realmente, de candeeiros. Quanto mais diferentes melhor.
  5. Calçado. Esta é, provavelmente, a minha perdição mais feminina
  6. Material de papelaria. Sem dúvida que me perco com papéis, envelopes, canetas, blocos, pincéis, cadernos, agendas, tintas... enfim... tudo aquilo que se pode encontrar numa boa papelaria e que incentiva à imaginação e criatividade.




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #17

#17. Alguém de quem eu tenha saudades.

Tal como eu referi aqui, o meu querido H. não mora aqui, comigo. A bem dizer, esta casa onde eu estou, é a nossa casa. Ainda assim, são mais os dias em que ele não está por aqui. São mais os dias em que a presença dele apenas se sente em cada recanto de cada divisão. São mais os dias em que fica a saudade dos tempos partilhados. São mais os dias em que ele, efectivamente, não está do que aqueles em que ele está. 

E, por assim ser, sinto uma saudade imensa dele, aqui comigo. Diariamente. Para começar um novo dia, para terminar um outro. Para partilhar a mesa de jantar, para partilhar a cama. Para dividir as horas e ter conversas sem fim. Para alargar sorrisos e fechar os braços em abraços bem fechados. Para dar a mão e esquecer tudo o resto.

De quem eu tenho mais saudades é, realmente, do H


.'nós somos a forma bonita e completa de viver'.




domingo, 16 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #16

#16. Alguém que eu sempre quis conhecer.

Quando comecei a pensar nas pessoas que realmente gostava de conhecer, dei por mim a fazer uma grande lista mental. De facto, eu gosto de conhecer pessoas. Gosto de ouvir estórias e história. Sou curiosa por detalhes e nada melhor que ouvir uns quantos pela boca das próprias pessoas. Perceber como chegaram a algo, porque fizeram isto ou aquilo e descortinar detalhes de personalidades relevantes (cada um à sua maneira, logicamente), era algo que teria todo o prazer de fazer. 

Ainda assim, quem eu realmente queria conhecer não é ninguém famoso, não é ninguém importante para a história. Apenas para a minha estória de vida, para a da minha família. Eu gostava de conhecer o meu avô paterno. Faleceu bem antes de eu ter nascido e, infelizmente, não tive o prazer se cruzar a minha existência com a dele. Conheci a minha avó paterna, mas apenas durante 4 anos da minha vida. Desta forma, também a ela gostaria de conhecer. Bem. Muito bem. 

Quanto às figuras históricas com as quais me sentaria à mesa do café durante um bom par de horas, seriam as seguintes (por ordem alfabética e não de importância).

* Agatha Christie. A Duquesa da Morte e Rainha do Crime. Para quem, como eu, gosta imenso de policiais, nada melhor que conversar com a mente de onde saíram Hércule Poirot e Miss Marple.
.dei uma ajudinha ao
andy warhol @ madame tussaud | londres.


* Álvaro Cunhal. Eu não tenho qualquer filiação partidária, mas parece-me inegável o quão interessante deveriam ser as conversas com o mesmo.

* Andy Warhol. Pela mente criativa.

* Angelina Jolie. Pelo trabalho humanitário. 

* Anne Frank. Pela capacidade de sobrevivência.

* Anthony Hopkins. Pela imensa capacidade de se reinventar a cada papel interpretado.
.como é grande o Sherlock Holmes
do Sir Arthur Conan Doyle | londres.

* Arthur Conan Doyle (Sir). Pela mente de onde saiu Sherlock Holmes.

* Bob Dylan. Pela musicalidade.

* Capitão Salgueiro Maia. Pela nossa liberdade.

* Charles Dickens. Pela sensibilidade da obra.

Che Guevara. Pela vida, pela luta e pela morte. 

* Coco Chanel. Pela revolução feminina.

* D. Afonso Henriques. Por nós, portugueses.

* Dante Alighieri. Pela grande obra.
.bem incentivei a língua do
Einstein @ madame tussaud | londres.

* Dave Grohl. Porque me faz bem. Porque sim.

* David Fincher. Pela capacidade de tornar filmes em momentos memoráveis.

* Eça de Queirós. Pela mente perversa que, a meu ver, tinha.

* Edgar Allan Poe. Por ser o pioneiro do policial.

* Einstein. Pelo contributo.

* Francisco Sá Carneiro. Pelo que fez, tinha intenções de fazer e não conseguiu.

* Fernando Pessoa. Por todos os tantos que ele foi. 

* Florbela Espanca. Pela alma sofrida.
.acho que assustei o Hitchcock
@ madame tussaud | londres.

* Freddie Mercury. Pelos maravilhosos Queen.

* Freud. Porque a Psicologia, provavelmente, não seria a mesma sem ele.

* Ghandi. Pela dedicação e simplicidade.

* Hemingway. Por todas as palavras deixadas.

* Hitckcok. Por ter sido O mestre do suspense.

* Hitler. Por tamanha capacidade de mobilização, influência e maldade.

* Irmãos Lumière (Auguste & Louis). Por terem dado à luz o cinema.
.estive a divagar com o Oscar Wilde
@ madame tussaud | londres.

* J. K. Rowling. Por se ter deixado influenciar pelo nosso país e por ter criado uma companhia geracional.

* Joana d'Arc. Pela determinação.

* José Luís Peixoto. Por todos os fios condutores que tanto me cativam.

* Kurt Cobain. Pela mente conturbada.

* Leonardo Da Vinci. Pelas infindáveis capacidades.

* Lewis Carroll. Pela criatividade com as palavras.

Luís de Camões. Por ser nosso, bem português.

* Mandela. Porque, provavelmente, toda a gente gostaria de ter tido esse prazer.

.ainda tentei roubar o pergaminho
ao Shakespeare @ madame tussaud | londres
* Marie Curie. Por ser uma mulher entre homens.

Mário Augusto. Por ser jornalista e uma cultura cinematográfica excepcional. 

* Mata Hari. Pela entrega.

* Oscar Wilde. Pela excentricidade.

* Salvador Dali. Pela capacidade de cativar.

* Shakespeare. Pela genialidade.

.acho que cativei o interesse
do Van Gogh @ madame tussaud | londres
* Tim Burton. Pelo génio criativo e retorcidamente belo.

* Tolkien. Por ter criado uma tão grande obra.

* Van Gogh. Pelo incansável talento.

* Virgínia Wolf. Pela solidão.

* Walt Disney. Por ter criado a infância e fazer com que a mesma permaneça ao longo da vida.






Logicamente que há muito mais pessoas que eu gostaria de conhecer. Poderia listar infindáveis nomes, de todas as áreas de interesse. Artistas, Políticos, Líderes, Descobridores, Religiosos, etc.

Mas, além de todos estes nomes, também teria todo o gosto em partilhar a dita mesa de café com todos os ilustres desconhecidos que, a cada dia, procuram tornar o mundo melhor. Com gestos pequenos e sem publicidade mas que, mesmo assim, continuam a lutar pelo aconchego e pela tranquilidade de todos. 


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