quarta-feira, 5 de novembro de 2014

. desafio dos 30 dias. #5

#05. Três coisas que goste na minha personalidade.


De uma forma geral, eu gosto da minha personalidade. Não sou convencida mas também não tenho falsa modéstia. Acho que, tal como todos nós, tenho IMENSOS defeitos e IMENSAS virtudes! 

Após uma introspecção breve (e passados alguns minutos a olhar para o monitor sem saber o que escrever), ainda que sem grande convicção (por preguiça de me debruçar mais sobre o assunto), acho que o que mais gosto em mim é ser:

1. íntegra. Já disse anteriormente que, por vezes, falo sem prensar, sou explosiva e um pouco temperamental. Ainda assim, procuro sempre, em todas e quaisquer situações, agir da melhor forma possível. Logicamente que, tal como a qualquer pessoa acontece, há alturas em que a cabeça se perde. Porém, não recordo nenhuma situação em que não tenha respeitado outra pessoa, as suas crenças, os seus princípios, os seus ideais. Posso barafustar e reclamar (e quanto!) mas não sou pessoa de faltar ao respeito. No fundo, a minha educação sempre se baseou na lógica (antiga e verdadeira) de não faças aos outros o que não queres que te façam a ti
.'that's me in the spotlight (...) trying to keep an eye on you' .

2. determinada. Eu sou filha única. No estereótipo de filhos únicos, há muito a ideia de que são pessoas mimadas, têm tudo o que querem e fazem e dispõem das pessoas a seu belo prazer. Já me disseram que eu não tenho 'perfil de filha única'. E eu acredito. Mais uma vez, é tudo uma questão de educação. Sempre fui mimada, na lógica de ter muito carinho e muito amor. Dos meus pais e dos familiares mais próximos. Sempre me senti uma criança desejada, uma adolescente aceite e uma jovem adulta acompanhada. Os meus pais (sempre os meus pais!), fizeram questão de me incutir a necessidade de acreditar em mim e foram várias as vezes que, da boca deles, ouvi 'se tu achares que tens razão, mostra o teu ponto de vista. Desde que não sejas mal educada nem faltes ao respeito a ninguém, defende aquilo em que acreditas'. E eu cresci assim. Em casa, com a família, com o namorado, com os amigos, na escola e na faculdade, com os professores, com os colegas, no trabalho e na sociedade em geral. Tenho fama de ser reclamona (se é que a palavra existe) e eu sei que o sou. Mas faz realmente parte de mim lutar pelo que quero. Apesar de ser filha única, não tive sempre aquilo que quis. Porque, felizmente, os meus pais sempre me souberam dizer que não. Porque havia motivos ou, simplesmente, porque é preciso ouvir um não para nos habituarmos a ele. Ainda bem que assim foi. Ao longo do tempo, ao longo do crescimento, sempre soube (e continuo a saber) que se quiser alguma coisa, tenho que lutar por ela. Tenho que seguir em frente, às vezes contra tudo e contra todos, fazer valer as minhas opiniões e, no fim, atingir os objectivos. Só assim essas metas têm sentido pleno.

3. coerente. Não mudo facilmente de opinião e, por vezes, sou casmurra. Tanto rio como choro com facilidade. Tenho um humor muito volátil. Mas, quem me conhece, sabe que sim, sou uma pessoa coerente. As pessoas que me cercam neste diâmetro apertadinho em meu redor, sabem com o que contar. Sabem como é que eu reajo em determinadas situações, o que é mais provável de acontecer noutras. Sem com isto ser previsível, porque considero que não o sou. Mas coerente sim. Não digo uma coisa para depois fazer outra. Não é fácil me verem a criticar e, posteriormente, ter atitudes semelhantes. É quase impossível me ouvirem a defender determinado ponto de vista e alterá-lo. Costumo aprender com os erros. E tudo isto torna esta coerência mais forte. 

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