Todas as pessoas querem ser felizes. Cada um à sua maneira, como é lógico. Mas o maior objectivo de todos é, efectivamente, sermos felizes. Para esta felicidade, há coisas pequeninas que contam, no dia-a-dia, em ocasiões especiais, quando são inesperadas... Ainda assim, apesar de ser uma meta que se vai alcançando ao longo dos dias, em pequeninos passos, também não deixa de ser verdade que - todos nós - temos uns quantos desejos, daqueles que parecem assim (quase) impossíveis de realizar. Inevitavelmente, também os tenho. Os pequeninos e os grandes. Os comuns e os mais incomuns. Pedem-se cinco. Aqui estão eles, sem qualquer ordem de preferência.
1. Ter um Centro de Intervenção dedicado ao comportamento desviante, com uma vasta abrangência de público e seus pares.
Eu sou psicóloga e gosto de o ser. Sou uma psicóloga que se especializou na área do Comportamento Desviante e da Justiça. Porque assim o quis. Porque é e sempre foi a área que mais despertou o meu interesse. Há imensa coisa para se fazer, há imenso trabalho para ser feito. Infelizmente, escasseiam os postos de trabalho. Vítimas, agressores, dependências, abusos, comportamentos de risco, marginalização, exclusão social, etc. É grande a panóplia de áreas que necessitam de uma abordagem técnica, especializada, dedicada e profissional. É, sem qualquer dúvida, aquilo a que eu gostava de, profissionalmente, me dedicar. Ajudar a traçar um caminho para a mudança ou, se esse não for o objectivo, auxiliar na minimização dos riscos aquando da tomada de decisões por atalhos.
2. Ter uma livraria.
Tal como já referi, por diversas vezes, eu amo ler. Assim como amo livros. E livrarias e bibliotecas. E feiras e tudo aquilo que tiver livros. Não fossem Fnacs e Bertrands, Wooks e afins que eu arriscaria abrir uma livraria. Moderna e aconchegante. Onde as pessoas se sentissem em casa e tivessem sempre disponível uma opinião quanto a determinado livro.
3. Escrever um livro.
Na verdade, tenho alguns esboços de livros inacabados, que foram começados aquando da adolescência. Não os terminei e, hoje em dia, sinto que lhes perdi o fio condutor da estória. Não voltei a tentar escrever nada mais longo que algumas divagações e pseudo contos mas é um objectivo que nunca me saiu da cabeça. Escrever um livro. Escrever um bom livro. Daqueles que prendem, daqueles que não se esquecem, daqueles que tocam e que deixam vontade de haver mais um e mais outro.
4. Conhecer bem os cinco continentes.
Quando se fala em ter dinheiro, em ter MUITO dinheiro, os objectivos que mais devem ser referidos passam por viagens. Não fujo à regra. Há um problema com este meu desejo que reside (além da falta de dinheiro) no não gostar de andar de avião. É capaz de se tornar num entrava um bocadinho grande mas, provavelmente, nada que não fosse ultrapassado. Há vários países que tenho curiosidade em conhecer. A Europa está sempre aqui mais à mão, poderá ser mais fácil. Mas, sem dúvida, que adoraria também conhecer África, América, Ásia e Oceânia. (não vou incluir a Antárctica que é capaz de ser mais inacessível!)
5. Ser mãe.
Não é, de todo, um objectivo a curto prazo. Não sinto o tic-tac do relógio biológico nem é um desejo que me passe pela cabeça com grande frequência. Mas sim, gostava de um dia ser mãe. Experimentar uma gravidez saudável, rodeada de amor. Sentir aquele outro amor que todas as mães falam relativamente aos rebentos. Ultrapassar os obstáculos e as dificuldades inerentes à função. Superar o desafio de uma adequada educação e, um dia bem mais tarde, poder ouvir dizer 'amo-te, mãe'.
![]() |
| .'you may say I'm a dreamer, but I'm not the only one'. |

Sem comentários :
Enviar um comentário